AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
O amor não é
aquilo que queremos sentir...
E sim o que
sentimos sem querer...
Até Camila, a que tem cheiro e
gosto de Pitanga, decidiu amar sem limites.
Estamos vivendo momentos em
que as pessoas têm fechando seus braços ao amor, não se enlaçam mais em
abraços. São filhos que viram as costas para os pais, que abandonam a família e
que vão viver sozinhos em cidades estranhas. Culpa da incompreensão e da falta
de amor familiar?
O amor não é mais aquilo que
queremos sentir, mas aquilo que sentimos sem querer. Cantou Caetano Veloso em
uma música sua “toda forma de amor vale à pena”. Viver só vale à pena se a base
de sustentação da vida não for o amor.
O homo sapiens surgiu na
África Oriental por volta de 300 mil anos, depois se espalhou para o leste do
mediterrâneo e, em torno de 60 a 100 mil anos chegou à China. Mas o que
produzimos de tão extraordinário neste período? Os maiores avanços tecnológicos
são recentes. Deixamos de viver em cavernas para viver em arranha-céus
moderníssimos. O homem começou a perder seu “instinto animal” no pior sentido,
para ganhar um instinto mais espiritual, e aqueles que não evoluírem sucumbirão
a esta nova era. Estamos despertando para o SER esquecendo o TER, e aqueles que
se apegarem ao ter irão sucumbir futuramente. O Ser deixará marcas, enquanto o
Ter passará por sofrimentos e se não aprender sucumbirá. Só quem pensa na raça
humana continuará a existir (posso estar sendo apocalíptico, mas só o tempo
dirá, só o tempo mostrará os novos tempos da raça humana).
Quando pensamos que os
dinossauros existiram no Planeta há mais de 230 milhões de anos e que a raça
humana civilizada tem pouco mais de 10 mil anos vemos que somos seres
recém-evoluídos, vindos de algum lugar do espaço ou gerados a partir das transformações
sofridas pelo planeta.
Percebemos que o avanço
tecnológico expandiu-se a partir da revolução industrial e mais acentuadamente
nos últimos 50 anos: Televisão; telefones celulares; internet; entre outros
avanços. Houve um salto no conhecimento, tudo ficou mais perto, falamos com
qualquer pessoa em lugares distantes no mundo inteiro. O conhecimento
universalizou-se nas redes. Não existe mais assunto proibido ou que as redes
não tenham disponibilizado. Ninguém fica mais preso a um relacionamento que não
lhe faça bem (pelo menos os ocidentais). Por que será que estamos mudando tanto
somente agora?
Quem viver verá...
Mário Feijó
19.11.20
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