quarta-feira, 20 de novembro de 2019

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS






AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
O amor não é aquilo que queremos sentir...
E sim o que sentimos sem querer...

               

Até Camila, a que tem cheiro e gosto de Pitanga, decidiu amar sem limites.
Estamos vivendo momentos em que as pessoas têm fechando seus braços ao amor, não se enlaçam mais em abraços. São filhos que viram as costas para os pais, que abandonam a família e que vão viver sozinhos em cidades estranhas. Culpa da incompreensão e da falta de amor familiar?
O amor não é mais aquilo que queremos sentir, mas aquilo que sentimos sem querer. Cantou Caetano Veloso em uma música sua “toda forma de amor vale à pena”. Viver só vale à pena se a base de sustentação da vida não for o amor.
O homo sapiens surgiu na África Oriental por volta de 300 mil anos, depois se espalhou para o leste do mediterrâneo e, em torno de 60 a 100 mil anos chegou à China. Mas o que produzimos de tão extraordinário neste período? Os maiores avanços tecnológicos são recentes. Deixamos de viver em cavernas para viver em arranha-céus moderníssimos. O homem começou a perder seu “instinto animal” no pior sentido, para ganhar um instinto mais espiritual, e aqueles que não evoluírem sucumbirão a esta nova era. Estamos despertando para o SER esquecendo o TER, e aqueles que se apegarem ao ter irão sucumbir futuramente. O Ser deixará marcas, enquanto o Ter passará por sofrimentos e se não aprender sucumbirá. Só quem pensa na raça humana continuará a existir (posso estar sendo apocalíptico, mas só o tempo dirá, só o tempo mostrará os novos tempos da raça humana).
Quando pensamos que os dinossauros existiram no Planeta há mais de 230 milhões de anos e que a raça humana civilizada tem pouco mais de 10 mil anos vemos que somos seres recém-evoluídos, vindos de algum lugar do espaço ou gerados a partir das transformações sofridas pelo planeta.
Percebemos que o avanço tecnológico expandiu-se a partir da revolução industrial e mais acentuadamente nos últimos 50 anos: Televisão; telefones celulares; internet; entre outros avanços. Houve um salto no conhecimento, tudo ficou mais perto, falamos com qualquer pessoa em lugares distantes no mundo inteiro. O conhecimento universalizou-se nas redes. Não existe mais assunto proibido ou que as redes não tenham disponibilizado. Ninguém fica mais preso a um relacionamento que não lhe faça bem (pelo menos os ocidentais). Por que será que estamos mudando tanto somente agora?
Quem viver verá...

Mário Feijó
19.11.20

Nenhum comentário: