UM OLHAR NO INFINITO
Da minha janela
Vejo o horizonte infinito
É como se eu olhasse dentro de mim
E visse lá o amor que tenho
Perco-me no olhar o mar
Perco-me dentro de mim
Vejo-te na distância
Encontro-te nas lembranças
Não deveria ser assim
Amores deveriam ficar grudados em nós
Feito ostras que se grudam em pedras
Mesmo quando o mar lhes açoitam
Sei que eu não deveria me perder
Mas preciso de você
Para encontrar a minha liberdade
E para viver os dias que me restam
Mário Feijó
23.02.19
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