QUEM DE NÓS DIRÁ: ADEUS?
Era apenas o vento
Que batia em minha porta
Que trepidava minha janela
Pensei que fosse tu chegando
Não... não era o teu calor
Que às vezes sem pudor
Dominava o meu corpo
Noutras se deixava dominar
Não... não era o vento
E eu no meio dos teus pelos
Por vezes me afundava em pesadelos
Chegaste outrora feito anjo salvador
Para depois covardemente desaparecer
Sem ao menos dizer adeus...
Mário Feijó
27.05.18
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