CONTANDO O TEMPO
Tu querias brincar de amar
Sem ao menos fazer amor
Então eu te dei a liberdade
Numa carta de alforria
Ai tu, criatura perdida,
Não sabias o que fazer
Com esta liberdade
Agora te debruças nas janelas
Vendo o tempo passar célere
Onde só passam pessoas
Enquanto isto passam-se os dias, meses e anos
Em desespero apenas contas
1, 2. 3, 5, 9... 300
Enquanto te perdes no infinito...
Mário Feijó
24.04.17
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