sábado, 5 de julho de 2008

A FILHA DA ENXURRADA



Tão linda e tão ingênua
Não sabia ela como tinha nascido
Perguntou à mãe que respondeu:
Num dia de chuva eu te recolhi na enxurrada...

E todas as vezes que chovia
Corria ela para a chuva
Para ser abraçada
E acariciada por sua mãe...

Tão linda e tão ingênua
Corria pra cima e para baixo
Enquanto a água molhava seu corpo
Escorrendo por suas faces
Como se fosse felicidade derretida...

E a filha da enxurrada
Molhada de lágrimas da chuva
Abençoava a enxurrada
Que do morro descia
Como se renascesse
Em cada um desses momentos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabens pelo seu blog,é maravilhoso as poesias encantam, merecia um reconhecimento pelo seu talento.