segunda-feira, 2 de setembro de 2013

AFUGENTANDO A TRISTEZA



AFUGENTANDO A TRISTEZA


Eu afugento
Todas as tristezas da vida
Com um grande
Sorriso no rosto

Mário Feijó
02.09.13

O TEMPO E O VENTO



O TEMPO E O VENTO

O tempo
Que se faz lento
Modorrento leva consigo
A rapidez das horas

A minha vida
Que parecia presente
Rapidamente fez-se passado  
Apagando todo um futuro que eu tinha

E quanto mais
Passa o tempo
Maior fica o meu passado
E menor é o meu futuro

Os sonhos não envelhecem
Mas a vontade envelhece
E vai logo embora...

Mário Feijó
02.09.13

domingo, 1 de setembro de 2013

A FELICIDADE RELATIVA






Se tudo na vida é relativo
Relativa é a ideia
Que cada um tem de felicidade

Para uns, felicidade
É dinheiro no bolso
Cerveja na geladeira
roupa nova no armário

Para outros, felicidade
Representa o sucesso
A carreira brilhante
Se achar importante

Para muitos ser feliz
É conhecer o mundo
Ter conhecimento profundo
Das coisas da terra e do ar

Felicidade é família reunida
É viver sem chegada e sem partida
É sonhar, é chorar, é sorrir
É viver cercado de amor
É plantar amizade, é o calor de um abraço

Ser feliz é ter violetas na janela
É chá de maçã com canela
É curtir um dia de sol radiante,
O frio aconchegante, uma chuva ou temporal...

Ser feliz é enxergar todos os outros
Que cruzam nossos caminhos
É fazer da vida uma grande aventura
A maior loucura, um enorme prazer...

Vladimir Martins/Mário Feijó
01.09.13

AGORA EU SOU VIDA PORQUE SOU SETEMBRO



AGORA EU SOU VIDA PORQUE SOU SETEMBRO

Agora eu sou vida
Depois de muito frio
Instala-se em meus lençóis
Eu posso acreditar
Não existe gelo na alma
Era apenas a solidão do inverno

Eu já posso pensar
No mar / nossa praia
Vendo corpos que desfilam saúde
Minha pele arrepia de tesão
Não mais é o frio do inverno

Agora eu já sou um verso
Quando a lua se enche
Eu apenas esvazio
Vai embora a saudade

Nas manhãs de setembro
Eu me visto de arco-íris
Saio pra rua primavera

E me vou tão somente feliz
Sobrevivendo a hibernação compulsória

Agora eu sou vida porque sou setembro

Sobrevivendo a hibernação compulsória
E me vou tão somente feliz

Saio pra rua primavera
Eu me visto de arco-íris
Nas manhãs de setembro

Vai embora a saudade
Eu apenas esvazio
Quando a lua se enche
Agora eu já sou um verso

Não mais é o frio do inverno
Minha pele se arrepia de tesão
Vendo corpos que desfilam saúde
No mar / nossa praia
Eu já posso pensar

Não mais sou o frio do inverno
Não existe gelo na alma
Eu posso acreditar
Instala-se em meus lençóis
Depois de muito frio
Agora eu sou vida

Mário Feijó
02.09.13