GRITO PRESO NA GARGANTA
Era como um
espinho
Que me feria a carne
Provocando dor e sofrimento
Porém isto não bastava
O estrago havia sido feito
A alma sofrida sangrava
E dentro do peito
Já não batia mais o coração
O grito ficara preso nos lábios
Não havia mais beijos
A sede de amor se esvaíra
A solidão estava instalada
O riso solto e feliz
Ficou preso na garganta
Mário Feijó
19.08.23
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