ARCO IRIS
Nas noites
geladas de inverno
Eu deixo de
ser borboleta
Entrando na
letargia das lagartas
Que adormecem
em seus casulos
Fujo de arco-íris
Que me
impulsam a sonhar
Com outras
realidades
E universos
paralelos
Não sei se
quero fugir
Da minha
natureza
Ou se tenho
medo
Das oscilações
do mundo exterior
E viajo para
muito longe
Que chego no
fundo do meu ser
Ancorado de
outros universos
Em uma galáxia
muito distante
Mário Feijó
20.06.22
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