NEGRAS INACABADAS
São obras não concluídas
Feito sonhos de amor
Pão que vai ao forno
E por algum motivo queimam
É o céu ameaçador
A chuva que não cai
Dia límpido e ensolarado
E que por descuido queima a pele
São negras inacabadas
São poemas sem rimas
Sem métrica, sem harmonia
Sem música, sem ritmo
E tal qual um dia
Que de repente
Troveja, despeja raios no solo
E se transforma em uma tormenta...
Mário Feijó
0.11.2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário