DORES QUE VÊM E VÃO
Tudo é tão incerto
A única certeza que temos
Desde o nascimento
É a de que um dia morreremos
Pela manhã nasce o sol
Que à tardinha morre
Da mesma forma que os botões
Que morrem para dar vida às flores
E as flores também morrem
Para delas nascerem os frutos
Tudo na vida passa por ciclos
É a forma que a natureza encontrou
Para se renovar
Da lagarta nasce a borboleta
E a vida segue em frente
Sem um tempo certo
Seguindo ciclos que variam
Verão, outono, inverno, primavera
Dores que vêm e vão
Flores que desabrocham
Para dar novos frutos...
Mário Feijó
29.04.19
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