segunda-feira, 29 de abril de 2019

DORES QUE VÊM E VÃO




DORES QUE VÊM E VÃO

Tudo é tão incerto
A única certeza que temos
Desde o nascimento
É a de que um dia morreremos

Pela manhã nasce o sol
Que à tardinha morre
Da mesma forma que os botões
Que morrem para dar vida às flores
E as flores também morrem
Para delas nascerem os frutos

Tudo na vida passa por ciclos
É a forma que a natureza encontrou
Para se renovar

Da lagarta nasce a borboleta
E a vida segue em frente
Sem um tempo certo
Seguindo ciclos que variam

Verão, outono, inverno, primavera
Dores que vêm e vão
Flores que desabrocham
Para dar novos frutos...

Mário Feijó
29.04.19

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