segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

A RAZÃO DE TUDO





A RAZÃO DE TUDO

Tudo é tão efêmero
Que não devíamos nos contentar
Com o que nos é palpável
Eu adoro tocar estrelas

Quando o vento soprou
Eu acreditei em suas verdades
E ele foi tão forte
Que me dividiu em metades

Sou metade de mim
Que vive numa metade tua
Porém algumas metades são irreais
E ficamos a nos procurar

Agora eu sou apenas
Uma luz que se extingue em meio à escuridão
Enquanto tateio às cegas
Achar uma razão para tudo no fim do túnel

Mário Feijó
24.12.18



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