DIA DOS PAIS (É TODO DIA)
Hoje
eu acordei da minha solidão e lembrei-me dos filhos e netos. Não porque este
dia era especialmente DIA DOS PAIS, mas porque faço isto todos os dias: lembro-me
de todos a quem amei pela vida afora. Lembro-me dos meus pais, dos meus avós,
tios e filho que já se foram, depois lembro dos que estão vivos e irradio a
todos o amor que sinto por terem estado em minha vida.
Depois deste “acordar” pra
vida procurei por alguma mensagem no celular que fizesse um destes seres
lembrar de mim: nada. Só haviam mensagens de amigos me desejando um feliz dia
dos pais, mas isto foi suficiente para levantar minha moral. Eu não dependo de
ninguém para ser feliz.
Era pouco mais de sete horas
da manhã e eu fui ao quarto do meu sobrinho (que veio morar comigo por uns
tempos) para fazer um tratamento. Tenho um “coração de mãe”, pois além dos
netos que já criei agora abri as portas para meu sobrinho-neto, entrei no
quarto dele e disse:
- Tome seu remédio.
Ele: - Bom dia tio! Feliz dia
dos pais.
Nem imaginava que ele pudesse
saber em que dia estávamos.
A solidão algumas vezes dói
demais. A minha não tem doido. O que me dói é a falta de amor.
Apesar de não gostar de ser
só, gosto da minha solitude.
Gostaria de ter meu amor por
perto, mas se não posso contento-me com o que tenho. E sou feliz, dentro do possível, porque eu
decidi que assim vou ser no tempo que ainda me resta neste planeta...
Feliz dia dos pais... todos
os dias.
Mário Feijó
13.08.18
Nenhum comentário:
Postar um comentário