sexta-feira, 17 de agosto de 2018

DIA DOS PAIS (É TODO DIA)





DIA DOS PAIS (É TODO DIA)

                Hoje eu acordei da minha solidão e lembrei-me dos filhos e netos. Não porque este dia era especialmente DIA DOS PAIS, mas porque faço isto todos os dias: lembro-me de todos a quem amei pela vida afora. Lembro-me dos meus pais, dos meus avós, tios e filho que já se foram, depois lembro dos que estão vivos e irradio a todos o amor que sinto por terem estado em minha vida.
Depois deste “acordar” pra vida procurei por alguma mensagem no celular que fizesse um destes seres lembrar de mim: nada. Só haviam mensagens de amigos me desejando um feliz dia dos pais, mas isto foi suficiente para levantar minha moral. Eu não dependo de ninguém para ser feliz.
Era pouco mais de sete horas da manhã e eu fui ao quarto do meu sobrinho (que veio morar comigo por uns tempos) para fazer um tratamento. Tenho um “coração de mãe”, pois além dos netos que já criei agora abri as portas para meu sobrinho-neto, entrei no quarto dele e disse:
- Tome seu remédio.
Ele: - Bom dia tio! Feliz dia dos pais.
Nem imaginava que ele pudesse saber em que dia estávamos.
A solidão algumas vezes dói demais. A minha não tem doido. O que me dói é a falta de amor.
Apesar de não gostar de ser só, gosto da minha solitude.
Gostaria de ter meu amor por perto, mas se não posso contento-me com o que tenho.  E sou feliz, dentro do possível, porque eu decidi que assim vou ser no tempo que ainda me resta neste planeta...
Feliz dia dos pais... todos os dias.

Mário Feijó
13.08.18  

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