segunda-feira, 16 de julho de 2018

À PROCURA DA LUCIDEZ




À PROCURA DA LUCIDEZ

Algumas vezes eu me pergunto
Para onde foi aquela lucidez
Que habitava meu cérebro?

Dentro dos meus pensamentos
Agora moram insensatez e delírios
Por um amor que habita fábulas

Fui me perdendo nas florestas
Cavalgo agora em corcéis
Tão descerebrados quanto eu

D. Quixote onde estás?
Espere por mim na próxima esquina
Quero ir de encontro ao vento norte
Porque eu penso que pra lá foi minha lucidez

Mário Feijó
16.07.18

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