quarta-feira, 28 de março de 2018

NA MINHA MEMÓRIA




NA MINHA MEMÓRIA

Na minha memória
São tão doces, mas tão doces
Aqueles beijos que derretem na boca
Feito bala azedinha, lentamente...

No entanto eles saíram da boca
E foram morar na minha memória
Num lugarzinho chamado “e se?”

E se você tivesse ficado comigo?
E se você não tivesse ido embora?
E se você voltasse algum dia?
Todavia você parece nunca ter existido

Eu já não tenho mais 18 anos
Você não deve ser mais a menina
Que mora na minha memória e
Lá dentro você continua com 17 anos...

Mário Feijó
28.03.18

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