Feito rebento recém-nascido
Estou no leito solitário
E me desespera a falta do calor materno
Desfeito em prantos sinto a solidão
A insegurança do fato de nascer
Cadê teu amor perfeito – materno?
Eras para mim o amor que indicava caminhos
Que nem sempre consigo saber escolher
Certos, errados, levado pelo livre-arbítrio
Aprendizado que deixa cicatrizes...
Cicatrizes invisíveis que marcaram
E que doem na minha alma...
Quero uma rota alternativa
Mas a vida não oferece rotas alternativas
Sigo em frente e me encontro nas sobras
Figura escultural que a tua luz faz refletir
Será que consigo vencer meus monstros?
Acho que sou um novo D. Quixote de mim mesmo...
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