sábado, 28 de junho de 2014

FUMAÇA QUE O VENTO LEVA



FUMAÇA QUE O VENTO LEVA

Como se fosse fogo
Ardia em minh’alma
Era um vazio que havia
Na tua saudade dolorida

Eu aguentei mais um inverno
E parece que mais uma vida perdi
Quando desci aquelas escadas

Eu nunca sei se para te encontrar
Eu preciso descer ou subir
Só sei que a chuva caiu e
A fumaça foi levada pelos ventos

Algumas vezes eu queria ser
Apenas o perfume indelével das flores
Luar que se espalha pelo campo
Ou até mesmo a chuva escorrendo pela face

Mário Feijó
28.06.14

A RAZÃO DO POR QUÊ?



A RAZÃO DO POR QUÊ?

Há sempre por quês
Que não são respondíveis
Alguns são apenas questionamentos
Outros apenas reflexões que fazemos

Há por que sem resposta
Há respostas esclarecendo os porquês
Como há dias que chovem
E outros que fazem sol

Sim e não tão antagônicos
Como a própria razão de viver
Também há porquês
Que respondem o por quê?

Amanhã um novo dia surgirá
E com ele novas razões
Novos questionamentos
E muitos porquês que não serão respondidos

Não pare no tempo
Querendo saber as razões
Permita-se viver
E seja feliz enquanto pode...

Mário Feijó
28.06.14




quinta-feira, 26 de junho de 2014

QUANDO A CHUVA CAI



QUANDO A CHUVA CAI

Quando a chuva cai
As árvores florescem
As flores desabrocham
Os rios saciam a sede

Quando a chuva cai
As lágrimas desaparecem
Misturadas nas gotas
Que pelo rosto descem

Quando a chuva cai
A menina moça
Não mais se esconde
Torna-se mulher

Quando a chuva cai
Eu percebo estrelas
E a lua cheia brilhante
Que no teu olhar é crescente

Mário Feijó
26.06.14

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A CHAVE DO TEMPO





A CHAVE DO TEMPO

O tempo tem uma chave
Que nos faz prisioneiros
Em gaiolas, em cadeiras,
Dentro de casa, na saudade

Ele é o senhor da vida
Ele tudo cura, mas também
Nos aprisiona ao passado
Por isto é bom abrir sorrisos e portas

O tempo não resiste
Quando insistimos em arriscar
Quando nos permitimos
A amar em qualquer época

Mário Feijó
25.06.14

terça-feira, 24 de junho de 2014

SUPERPOPULAÇÃO



SUPERPOPULAÇÃO

Um casal de chineses
Um bilhão de pessoas
De grão em grão... fome.

Mário Feijó
24.06.14