PEDAÇOS
QUE PERDI
De
repente no meio do caminho da vida, eu descobri a maturidade. Fui deixando
marcas, construindo pontes que me fizeram um ser mais civilizado.
Quando
eu me descobri maduro percebi que deixei de lado o orgulho, muitas culpas e que
o amor por mim tornou-se mais relevante. Eu estava acostumado a me doar e pouco
cuidar de mim.
Quando
eu me descobri mais maduro eu percebi que fiz o que pude pelos quem amava, mas
que os estava impedindo de crescer ao patrocinar suas necessidades, sem
dar-lhes oportunidades de que fossem à luta.
Se
alguém não me ama, eu parei de sofrer. Se falam de mim eu percebi que não é o
que dizem ou pensam que me transformam.
Eu
também descobri que levam apenas alguns segundo para que te odeiem e que uma palavra
maldosa de alguém pode fazer com que muita gente passe a te rejeitar.
Neste
caso experimente pegar uma foto, picá-la e jogar seus pedaços ao vento. Quando passar
alguns minutos tente juntar todos os pedaços e colar. Você descobrirá que não
será mais a mesma foto, tampouco você depois de uma fofoca.
Então
pense na felicidade que deseja para si. Persiga-a. Ninguém sustenta você. Você não
precisa dos outros para ser feliz. Desvincule-se do que pensam de você. Estabeleça
metas e corra atrás delas.
Todos
os dias nos modificamos. E se você não tem dinheiro para ajudar os que dizem
lhe amar, ou não tiver posses para deixar, ou perdeu poder durante a vida verá
quem realmente lhe ama verdadeiramente.
O sol
nasce todos os dias e depois desaparece no final da tarde. Isto é invariável. O
que realmente varia é que todos os dias são únicos. As flores não são as
mesmas, o vento é outro, o ar é outro, as pessoas têm comportamentos variados
para cada situação, para cada estação, diante de novas interações.
Não
somos os mesmo de um dia para o outro. Mudamos! Novas células nos transformam. Que
isto ocorra para melhor. Não deixe que os outros lhe determinem os seus dias. Você
decide a melhor forma de viver.
Mário
Feijó
26.11.13