sábado, 27 de fevereiro de 2010

POR QUE FOGES DE MIM?

Eu não queria te decepcionar
Mas sou a tua lua
A tua estrela cadente
Que desesperada corre a te buscar...

E tu foges de mim
Feito a escuridão
Que covardemente
Diante da luz se esconde...

Aonde mais vou te buscar
Tateio no escuro
Que é o único lugar
Onde sempre estás...

Agora já é tão tarde
Sou eu quem vai partir
Fique com quem quiseres
Apagarei meu brilho
Se é que no escuro o lugar
Onde te encontrarei pela última vez...

Mário Feijó
27.02.10

FLORES


Todos nós somos flores
Com seu tempo
Sua cor...

Algumas ceifadas
Antes da hora
Tornam-se botões
Que sufocam em vasos dágua...

Mário Feijó
27.02.10

BAILANDO AO SOL



Há dias em que eu sou assim
Bailarino dançando à luz do sol
Sou o girassol que te acompanha
E na noite descanso te esperando voltar...

Mário Feijó
27.02.10

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O MEU AMOR PERFEITO

Quando dou o meu amor
É sempre por inteiro
Que eu o faço
Eu me entrego incondicionalmente...

Eu não imponho
Condições nenhuma
E se você não me amar
Eu te amarei sozinho
E não será meu primeiro amor platônico...

Poderei até sofrer por isto
Mas não deixarei de te amar
Só porque não sou amado
Tampouco abortarei o meu amor...

Eu não entendo as razões do amor
Mas compreendo as minhas razões para te amar
O amor em mim tem vida
Ele nasce, cresce e quando bem cuidado
Dura uma vida inteira...

Mário Feijó
26.
02.10

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CHAME UM MÉDICO

Você me maltrata
Diz que eu te persigo
Que todos te odeiam
Que é melhor que todo mundo
E por vezes diz que me ama...

– És psicótica –

Há dias em
Que és uma dama
Depois misturas remédios
Com todas as bebidas
Pronto! Já sais da “casinha”...

– És psicótica –

Noutro dia já não lembras de nada
E queres fazer amor comigo
Eu estou bravo contigo
Porque não te reconheço mais...

– Tenho certeza! És psicótica –

Pensei que te amava
Mas vi que me enganava
Como enganavas a mim
A tua realidade
Chame correndo um médico
És neurótica... ou quem sabe até...

– Já és psicótica –

Mudaste todas as óticas
O teu mundo não é mais o meu
És o caos (dentro da minha ótica)
Neurótica... talvez psicótica...

Mário Feijó
24.02.10

Comentário: Estou lendo um livro (quase terminando) de um amigo aqui do Recanto - Roberto Pelegrino, chamado O CAMINHO DE DAVI - que trata do assunto e eu lembrei de coisas pelas quais já passei na vida com algumas pessoas, resolvi brincar com o assunto e na hora escrevi como se fosse uma letra de música, um rap, uma daquelas músicas bem humoradas que o Eduardo Dusek cantava...
Dizem que de médico e de louco, todos temos um pouco... Só que tem que tomar cuidado para não viver fora da realidade, quando isto acontece, só terapia ou médico resolve... risos!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O TEMPO E O VENTO



Eu queria
Que fosse o vento
E não o tempo
Que levou você de mim...

Porque no vento
Eu poderia voar
E quem sabe te buscar
Trazendo você tão perto assim...

O tempo passa
Cria distâncias
Gera esquecimento
Apaga nossa memória...

No vento quero flanar
Trocar de mundo
Atingir as estrelas
Numa delas eu construo castelos
Vou prender você em minha torre

Amarei você todos os dias
E te deixo viajar
Nas asas do tempo
No embalo do meu amor...

Mário Feijó
24.02.10

LÁBIOS QUE MURMURAM...

Quem somos nós para julgar
Atitudes desesperadas
Desatinos de seres humanos
Se não somos seres perfeitos?

Quem somos nós
Para falar de abandono
De um amor desmedido
E de solidão?

Quem somos nós para saber
O que está dentro da cabeça
De um ser humano que às vezes
Pede socorro e nós não vemos?

Como vamos condená-los
Por atitudes desesperadas?
Temos somente que tentar compreender
E dentro do possível estender as mãos
Ser o ombro solidário
E braços amigos estendidos...

Quando não conseguimos entender
Pelo menos temos que aceitar escolhas
Irradiar amor e fazer orações
Pedindo apoio aos anjos de luz que os amparem...

Que neste momento sejamos
Lábios que oram
Braços que abraçam
E bocas que murmuram preces...

Mário Feijó
23.02.2010

Comentário: A filha de uma amiga nossa suicidou-se e ela me pediu um texto para ler em sua missa de 30 dias... foi isto o que saiu...

SE UM DIA VOCÊ...

Se um dia
As tuas lágrimas
Correrem na direção do mar
E você achar que é por minha causa
Lembre-se que não vale à pena
Chorar por um amor que acabou...
Sinta somente as saudades
Que deste amor em sua memória ficou...

Se um dia
Você observar uma flor que se abre
Ouvir o canto alegre de um pássaro
Ou até mesmo o barulho da chuva no telhado
E lembrar-se dos bons momentos que passamos
Não esqueça que estes momentos
São instantes únicos que ficaram eternos...

E se você chegar à conclusão
De que valeu à pena
Ter vivido estes dias felizes
Lembre-se que poderíamos
Nunca ter nos encontrado
Então haveria um buraco em suas lembranças
E nem valeria à pena ter saudades
De um amor que um dia foi lindo...

Mário Feijó
24.02.10

VIVO NAS ESTRELAS COM BANDEIRA



O meu corpo
Pelo mundo vagueia
Igual à minha alma
Que vagueia lá no céu...

Ela por vezes
Até me abandona
E feito estrela
Brilha ao léu...

Já dizia Bandeira
Aquele Poeta – o Manuel –
Que vive nas estrelas
Porque é lá que brilha sua alma...

Eu me sinto fugir do corpo
Passear pelo universo
E como se fosse uma estrela
Fico no infinito brilhando...

Mário Feijó
24.02.10

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AMOR E DOR



Têm horas que eu
acho antagônico
amar e sofrer...

Devíamos amar
e ser felizes!

Será que não tem
algo de errado
neste nosso amor?

Ou é só um sofrimento desses
que faz a nós poetas
querer rimar amor com dor?

O Amor tem que elevar a nossa alma
nos transportar para o mundo dos sonhos
fazer com que fiquemos num estado de felicidade constante
e não somente ficar pelos cantos sofrendo...

Mário Feijó
22.02.10

Comentário: inspirado na leitura de um poema de minha amiga Rubra Rosa, cujo título é AMO VOCÊ, onde eu comecei a fazer uma reflexão e comentários sobre a situação que ela descrevia no poema. Assim pensando em contestar ou até mesmo contemporizar o que dizia comecei a escrever. Ao reler pensei isto dá um poema e foi o que aconteceu...

A TUA ALMA INSANA



Você pode não me querer
Fugir de mim
Esconder-se em orações
Ou até mesmo em outros braços...

O que você não tem poder
É para me fazer te esquecer
E nem dar a sua alma pecadora
Uma santidade que a tua vida desmente...

E feito uma pipa que baila
Elevada aos céus pelo vento
A tua alma insana voa
Deixando o meu corpo ansiando o teu...

Eu sou um pecador incorrigível
Faço meia volta e na cama
Voltas inteiras pensando em teu corpo
E clamando por ti...

Mário Feijó
28.01.10

UM BOM POEMA (um dueto com Mário Quintana)



De acordo com Quintana
Um bom poema é aquele
Que parece estar lendo a gente
E não a gente ele...

Eu me permito ir além
E digo que um bom poema
É aquele que reconhece nossa alma
E retira da fonte de nossos olhos
Água para matar a sua sede...

Um bom poema conhece fundo você
Ele traz tua vida em suas linhas
E parece que trata tuas feridas
Que não estão cicatrizadas...

Um bom poema é como um amigo
De tão longa data
Que chega calado te compreende
E faz você com ele querer desabafar...

Mário Feijó
22.02.10

COMENTÁRIO: recebi de uma leitora a frase inicial de um poema do meu Xará Mário Quintana e como se estivesse conversando com ele fui refletindo e escrevendo. Que me perdoem os admiradores de Quintana se acharem meus versos uma mancha aos dele... Mas sou audacioso e não tenho medo das criticas... Que venham...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

VERSOS DE UM PIERROT



Não me diga
Que caiu na folia
Porque outro dia
Eu trai você...

Tudo não passou
De um simples beijo
Eu fui agarrado
Por uma colombina desgarrada...

Acho que é minha sina
Ficar só... ela eu não amo
Tenha pena de mim
Tenha dó...

Erros acontecem e este não foi meu
Eu confesso que fui beijado
Não era o que eu queria
Eu amo você!

Tenha pena da mim
Tenha dó...

Mário Feijó
15.02.10


ATRAVÉS DO AMOR



Somos seres espirituais
Que um dia pensam que
São anjos e noutros apenas
Homens e mulheres...

E assim nascemos
Para nos multiplicar
Neste planeta ou para ser
Abrigo daqueles que o querem...

Muitos destes apenas querem
Continuar seres de amor e paz
Não importando se para isto
São homens ou mulheres...

Somos apenas anjos
Que não entendem
Suas condições humanas
E fazem sua redenção através do amor...

Mário Feijó
15.02.10

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A PAZ DO MEU AMOR




Agora que minha sede acabou
E que minha vida é de paz
Que eu não conto mais as horas
E não te procuro mais

Quero subir no monte mais alto da cidade
Olhar no vale as luzes acesas
E no céu ver as estrelas brilhando

Quero admirar a lua quase cheia
E contar no céu escuro
Os pirilampos piscando...

Quero sentir o cheiro de mato
Respirar o ar puro
Encher de oxigênio meus pulmões
Como se eu estivesse fazendo
Terapia com o meu corpo...

Quero aspirar para dentro dele
Somente energias puras e de amo
Buscar a tranqüilidade
Perdida na fumaça dos carros
Ofuscada pelo brilho dos faróis...

Quero extrair lá de dentro de mim
Tuas lembranças engavetadas
Ter paz no meu amor
E me entregar finalmente
Sem sustos e sem medos...

Mário Feijó
13.02.09

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

À ESPERA

Eu sempre te esperei
Acho que até pensei
Que caíste em meus braços
Como se fosses uma estrela cadente...

É que eu sou assim
Meio fora de épocas
Atemporal e como dizem alguns
A-tem-po-ral...
Eu sou assim mesmo
Visitei outros planetas
Pois estava à tua procura
Parece loucura! Mas não é...

É só um amor
Que sobrevive ao tempo
Nem parece que me conheces
Eu sou teu amor que viaja nos ventos...

MÁRIO FEIJÓ
10.02.09

CHORAR? PRA QUE?

Chorar pra que?
Não adianta sofrer
Eu vivo num planeta
De expiações...

Tenho que aprender
Tenho que evoluir
Sou somente um anjo
E que na Terra pousou...

Nem tudo é caos
Neste planeta
De culpas e expiações
Estou aprendendo a amar...

Espero minhas asas crescerem
Para qualquer dia voar
Vou sair por aí e ensinar
O que aprendi sobre o amor...

Mário Feijó
10.02.10

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O AMOR É SUPLÍCIO



O amor é suplício
Quando vemos passar
O ser amado frajola
Fica o coração a balançar

O amor é suplício
Quando o procuramos
Insanamente em vários corpos
Mas é só a um que queremos

O amor é suplício
Quando vemos um corpo jovem
E o nosso já gasto lamenta
O tempo que perdemos com bobagens
Equanto o nosso envelhecia

O amor é suplício
Quando a poesia vai embora
Quando a mente adoece
E quando a mente padece
As dores d’alma...

Mário Feijó
10.02.10

CONFISSÃO DE AMOR



Diante de um calor abrasador
És como a brisa refrescante
Do meu corpo sedento e faminto
Em épocas de escassez

Partiste sem alimentar meu coração
Que definha na solidão
Não por companhias desconhecidas
Mas a solidão do meu amor solitário...

Sou o Romeu que sofre sem sua Julieta
A Lua frígida enrubescida e nova
Que só vê a luz do Sol à distância
Enquanto se consola nos ombros da Terra...

Pareço ter nascido sem par
Um dia experimentei o teu corpo
E agora não consigo mais calar
O desejo de estar contigo e te amar...

Quero confessar ao mundo
Todo o meu amor
Despir-me de todos os pecados
E numa entrega total fundir o meu corpo ao teu...

Mário Feijó
09.02.10

SANGUE E AREIA



Esperar-te-ei na beira do mar
Como se fosse a mulher amada
Ansiosa por seu pescador

Nas tuas ondas me perdi
Na espuma me transformei
Tatuíra me enterrei na areia
Transformei o meu sangue

Sou a ostra que se agarra à pedra
Não quero de ti o meu corpo largar
Perco-me nas brumas da praia
E nas velas que vão para o mar

Hoje meio distante
Vejo que nas ondas o mar te levou
Perco-me em areias do deserto
E em tintas o meu sangue secou...


Mário Feijó
09.02.10

CORPO QUENTE E ALMA GELADA




Eu não compreendo
Que teu corpo quente
Algumas vezes é tão ardente
Porém esconde uma alma gelada...

Em algumas vezes
És tão fria e cruel
Que eu não consigo
Tuas razões entender

Dizes que me amas
Deitas comigo em minha cama
E satisfeitos teus desejos
Logo levantas e vais embora

Sem razão e sem remorso
Ficar contigo mais não posso
Se não consegues mais meu coração acender
Penso que deve ser culpa desta tua alma gelada...

Mário Feijó
08.02.10

CONVITE INDECENTE



Quero que você venha
Com um convite indecente
Acenando para comigo
Grandes momentos de amor

Quero que você me dispa
Que me passe mel na boca
E no céu abrindo champanhe
E me molhe inteiro de prazer

Eu quero encher tua taça
Dentro duma banheira
Mergulhar contigo
Me entregando por inteiro

Se você primeiro quiser se entregar
Eu te convidarei para de tudo fazer
Sem medos, sem segredos
Vivendo dias e noites mil fantasias d’amor...

Mário Feijó
09.02.10

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

BASTA UM OLHAR



Basta um olhar teu
Para que o meu
Perca o próprio rumo
Mas sigo em frente
Olho para cima
Olho para os lados
Mas o que eu queria
Era correr para os teus braços...

Sou um adolescente
Diante do primeiro amor
Fico sem chão
Quando vejo em teus olhos
A paixão que eu sinto
Isto é quase um labirinto
Não tenho saída
Meu destino agora é
Entrar em tua vida...

Mário Feijó
05.02.10

Comentário: Este texto foi  escrito agora, mas esta situação foi vivida há quase 40 anos... E como eu era bobinho, ingênuo e timido... Passei por muitos amores platônicos incólume, mas sofri, o que me deu cancha para nos dias de hoje poder falar de amor com propriedade. Tempos bons... Ah se eu pudesse voltar atrás acho que faria tudo igual, com uma pequena e sutil diferença, me atiraria de cabeça em todos os amores que me aparecessem... A gente só aprende a não sentir mais culpa quando aprende a fazer amor sem culpa.

VERÃO





Calor, praia, mar
Sol tórrido da estação
É o verão que nos leva
Até o mar

Dizem que uma andorinha
Não faz sol... verão
E a menina bela
Pernas torneadas
Desce até a prainha

Pele bronzeada
Brisa fresca
Noites quentes
Pés n’água à beira-mar

Quero teu amor
Quero teu calor
Deixe-me sonhar contigo
É verão... deixe-me te molhar...

Mário Feijó
05.02.10

Comentário: Com este calor que já bateu os 40 graus Brasil afora é tempo de calor, de banhos de mar, de morenas queimadas, pernas de fora caminhando à beira mar, cabelos molhados, suados... paaara! Que loucura! Acho que voltei aos meus tempos de menino querendo fazer arte (risos)...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

RESINA


O amor é uma resina
Que deixa marcas n’alma
Existem horas em que ela é tóxica
Noutras apenas tatua nomes

Eu quero muito mais
Que uma simples paixão
Eu exijo de mim
E de quem eu amo
Uma vida de tesão
O amor não é rotina
Ele cria movimentos
Ele cria espaços
Ele impõe respeito

E quando falo de respeito
Seja no lado individual
Seja naquelas horas no leito
O amor também cria direitos

Por isto eu não peço para se doar
Porque quando você se doa
Você anula em si alguma coisa
Que algum dia irá faltar
E nós precisamos estar sempre inteiros
Para poder amar...

Mário Feijó
04.02.10

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

AMOR E PUDOR






Eu já errei por amor
Já errei por pudor
E por medo de amar

Deixei de amar por pudor
Tinha medo do pecado
E me proibi ser feliz

Amar não é pecado
Não virei despudorado
Tomei consciência de mim mesmo
E não me importo mais com os outros


Não é possível amar sem ser amado
Amar não é transar e virar pro lado
O amor vai muito além de uma cama
Precisamos estar enamorados


Mário Feijó
03.02.10







Comentário: Tão simples e tão complexo é o amor... Têm vezes que basta amar, noutras o ser amado exige muito mais que aquele que ama pode dar. Nisto aprende-se e sofre-se... Alguns dão tudo de si pelo amor e pelo ser amado... Outros não dão absolutamente nada. Muitas vezes aqueles que dão mais cedo ou mais tarde se arrependem e querem de volta a parte de si que doou... assim é o amor, cheio de mistérios e tão absolutamente claro...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

DESTINOS QUE SE CRUZAM



Eu já fui teu gato
Já fui teu príncipe
E agora virei sapo
Nesta fantasia...

Destinos que se cruzam
E em qualquer esquina
Partem sem qualquer destino
Já não sei mais teu rumo...

Assumo que foi culpa minha
E como gato que sou
Tenho também sete vidas
E quero vivê-las intensamente...

Meus olhos azuis (de gato) não mentem!
Quando o assunto é amor
Eu me entrego por inteiro
Mas por você perdi uma das minhas vidas...

Mário Feijó
01.02.10

Comentário: É bem interessante relembrar todos os amores vividos, principalmente quando se tem o que lembrar e uma estória para contar. A minha vida é assim: cheia de estórias, de amores vividos, de estórias que foram aprendizado e que são temas e códigos nas coisas que eu escrevo. Isto é vida e aprendizado e eu apesar de quase ter sucumbido em algumas delas, sinto-me feliz com o que sobrou... O aprendizado!